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Política Quinta-feira, 16 de Setembro de 2021, 20:26 - A | A

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ASINHAS DE FORA

Candidatura de Tarcísio é mal vista por políticos de MT

Jefferson Oliveira

Repórter | Estadão Mato Grosso

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), disse não acreditar que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, irá realmente se candidatar ao Senado Federal por Mato Grosso. Russi avalia que o estado já tem lideranças fortes e consolidadas para encarar essa disputa, que conhecem as necessidades do estado e saberão representá-lo melhor no Congresso Nacional. 

A candidatura de Tarcísio já era cogitada nos bastidores e ganhou tons mais reais após uma entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, quando afirmou que estuda a possibilidade de atuar no Parlamento por Mato Grosso ou Goiás.

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“Eu não vejo e não acredito nessa possibilidade. Sinceramente, acho que nós teremos bons candidatos e temos mais de 3 milhões de mato-grossenses, mais de 1,5 milhão de mato-grossenses com condições de disputar o Senado, que moram em Mato Grosso, que gastam no mercado em Mato Grosso e ajudam no progresso do estado. Qualquer uma dessas pessoas pode ser candidata ao governo, ao Senado, a deputado, a qualquer cargo”, disse.

Russi deixou claro que é contra a candidatura de Tarcísio em Mato Grosso e diz que votaria contra qualquer encaminhamento neste sentido se fosse consultado.

Outros deputados estaduais também se manifestaram contrários ao projeto eleitoral de Tarcísio. Um deles foi o deputado Eduardo Botelho (DEM), que ainda lembrou a atuação do ministro para impedir a construção da primeira ferrovia estadual em Mato Grosso.

Botelho ressaltou que Tarcísio chegou a editar uma medida provisória (MP) na calada da noite para criar obstáculos à concretização da ferrovia estadual e só recuou após intensa pressão dos senadores Carlos Fávaro (DEM), Jayme Campos (DEM) e Wellington Fagundes (PL). Diante disso, chegou a propor uma moção de aplausos ao trio de congressistas pelo enfrentamento.

“A tentativa de atrapalhar essa ferrovia foi grande. O ministro ia fazer uma medida provisória, houve uma negociação e ele garantiu que não iria publicar a MP. Quando menos se esperava, ele publicou a medida provisória que voltava tudo para a União. A ação dos senadores junto com o governador fez com que ele [Tarcísio] fosse lá e assinasse um termo concedendo para Mato Grosso explorar todo o setor [ferroviário]”, relembrou Botelho.

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