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Política Sexta-feira, 31 de Maio de 2024, 10:58 - A | A

Sexta-feira, 31 de Maio de 2024, 10h:58 - A | A

INVERSÃO DE VALORES

"Cadê o Direitos Humanos gritando pela morte deste policial", questiona Mauro

Governador defendeu que o assassino do sargento Odenil Alves seja encontrado "vivo ou morto"

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O governador Mauro Mendes (União) reforçou que as forças de Segurança Pública de Mato Grosso estão realizando uma investigação minuciosa para chegar ao assassino do sargento PM Odenil Alves Pedroso, de 47 anos. Em conversa com jornalistas, ele também fez provocações aos defensores dos Direitos Humanos, afirmando que eles só se preocupam em "proteger bandidos".

"Tem muita gente lá [no Congresso] que se preocupa em proteger o bandido, ninguém se preocupa com a vítima. Cadê o Direitos Humanos gritando pela morte deste policial ou pela morte de tantas pessoas que são mortas pelo crime organizado no dia a dia?  Quantos assaltos e, na sequência, elas são mortas? Cadê os direitos humanos falando da família daquelas pessoas? Vai você bater no bandido ou a polícia matar um bandido, quer botar [câmera na] farda na polícia para não agredir ninguém. Agora o bandido atira no policial, atira no cidadão de bem e faz o que quer e não vejo ninguém reclamando", criticou  

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Na última quarta-feira (29), a polícia divulgou a foto do criminoso Raffael Amorim de Brito, 28 anos, que é apontado como principal suspeito pelo assassinato do sargento. Vídeo do momento da execucação mostra que Raffael desceu da moto e atirou contra o policial. Em seguida, roubou a arma de Odenil e fugiu.

O governador defendeu que Raffael seja encontrado vivo ou morto. Ele ressaltou que a preferência é para que o bandido seja preso vivo, mas também recomendou que, se houver resistência na prisão, a Polícia "dê o mesmo tratamento" dispensado ao policial.

"Minha ordem foi muita clara ao comandante da PM, ao secretário de Segurança e Polícia Civil: investigue, identifique e prenda. Se houver resistência na prisão, que dê o mesmo tratamento que deu ao nosso policial militar. Os bandidos estão perdendo o medo do Estado, da polícia, da lei. Eles ostentam tornozeleiras e não ligam de serem presos. Isso é culpa de uma lei frouxa que está dando tratamento equivocado aos bandidos. E enquanto o Congresso não se preocupar e acordar pra isso [não vai mudar]", disse.

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