A senadora Margareth Buzzetti afirmou nessa terça-feira, 27 de março, que se filiou ao PSD apenas para ajudar na nomeação de Carlos Fávaro como ministro da Agricultura e que não tem compromisso com as candidaturas do PT em Mato Grosso, apesar de seu partido ser aliado dos petitas.
Questionada sobre o apoio à candidatura do PT em Cuiabá, que deve ser encabeçada pelo deputado estadual Lúdio Cabral, a senadora foi objetiva em dizer que não irá mudar sua posição e que segue com o grupo que a elegeu, junto com Carlos Fávaro, em 2020. Esse grupo é composto majoritariamente por políticos de direita.
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“Eu vou continuar com o grupo que nos elegeu em 2020. Essa é a minha posição e eu não vou mudar”, disse.
Após Carlos Fávaro se licenciar do Senado para ser nomeado ministro, no início do ano passado, Buzetti foi para o PSD em uma manobra para garantir que ela não votasse contra o governo em pautas importantes. Porém, a senadora demonstrou não ter compromisso firmado com o PT, afirmando que nunca houve conversa quanto a sua posição em relação ao governo do presidente Lula e que apenas aceitou a condição que foi posta a ela.
“Por que eu fui para o PSD? Por uma condição dele virar ministro. Só. (...) Na realidade, não houve conversa, não houve reunião. Me foi posta essa condição, eu aceitei e eu falei que eu não mudaria a minha opinião sobre nada” disparou.
Para finalizar, Margareth diz que tem não tem uma relação próxima com o ministro Fávaro devido ao trabalho intenso de ambos.
“A gente conversa muito pouco, porque o Ministério é um trabalho intenso. No Senado eu também tenho trabalhado muito. Então, a gente pouco conversa, pouco se encontra” finalizou.
