O senador Jayme Campos (DEM) disse que o imbróglio entre o governador Mauro Mendes (DEM) e o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) vai deixar Cuiabá e Várzea Grande sem BRT e sem VLT.
Segundo ele, não há projeto para nenhum dos dois modais e, mesmo que as obras iniciem, acredita que o governador Mauro Mendes não realize a conclusão do modal antes do fim de seu mandato, que se encerra dia 31 de dezembro de 2022.
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“Esse é um assunto polêmico. Na medida em que foi contratado era o VLT. De lá para cá abriu a possibilidade de ser o BRT. A impressão que eu tenho, é de que a maneira que está sendo conduzido até aqui, não vai ter VLT e nem o BRT, que virou um cabo de guerra”, disse o senador na manhã desta quarta-feira (10), em entrevista ao programa jornal da Capital.
Jayme também comentou a posição do ministro do Desenvolvimento Regional (MDR), Rogério Marinho, que já deixou claro que a substituição do VLT pelo BRT precisa passar por um conselho para autorizar a transferência de financiamento. Caso contrário, o governo será obrigado a quitar o financiamento do VLT para construir o BRT, pois o objeto que foi contratado (VLT) se perderia.
“Houve um mal encaminhamento pelo o que eu estou percebendo. Qualquer cidadão lúcido com o mínimo de sanidade mental vê que a coisa não está indo bem. De um lado está o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro, do outro lado está o governador Mauro Mendes. Nessa guerra, quem está sendo prejudicada é a sociedade, que até agora não tem transporte de boa qualidade, pelo o fato de uma guerra política, e não pela escolha do melhor transporte”, acrescentou.
O senador também falou que é preciso apresentar uma solução para o modal a ser construído nas duas maiores cidades do estado e que não pode deixar como está, com obras inacabadas, ao relento, como acontece com a Avenida da FEB em Várzea Grande.