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Política Terça-feira, 26 de Dezembro de 2023, 07:13 - A | A

Terça-feira, 26 de Dezembro de 2023, 07h:13 - A | A

SEM PESSIMISMO

Botelho não acredita em queda de 20% na produção de soja

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil), disse não acreditar em uma quebra de até 20% na safra de soja 2023/24. Na análise dele, Mato Grosso terá um crescimento positivo, com mais geração de emprego, mais investimentos e recursos. "O viés é positivo para o Brasil e para Mato Grosso". 

"Nós estamos construindo aqui um estado que o ano que vem vai ser melhor ainda. Apesar de todo esse viés que teve da seca, agora eu ainda acredito que o ano que vem vai ser melhor do que esse. Então vamos ter mais investimentos, mais recursos, mais dinheiro, mais geração de emprego", disse o líder do parlamento. 

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Na última quinta-feira (21), a pedido da deputada Janaina Riva (MDB), o presidente da AL assinou um pedido encaminhado ao governador Mauro Mendes (União Brasil) para que decrete situação de emergência por causa da seca que estaria castigando o agronegócio. 

"Isso são pontuais para alguns setores. Evidentemente que nós temos que cuidar desses setores e tem alguns pecuaristas que estão passando por momentos difíceis, então, o estado tem que dar essa assistência para eles e alguns produtores, principalmente os pequenos, porque os grandes sobrevivem. Eles já plantaram algodão, mas a maioria não, eles estão tendo problema, então nós estamos cuidando dos pequenos. Isso é só uma parte pequena, e os vencimentos que vai ter no estado vão continuar. Então o agro vai continuar grande, as indústrias que estão vindo para cá, vão continuar", justificou. 

Ao ser questionado sobre as declarações do governador sobre uma "quebra indireta" no setor do agro, Botelho diz estar na contramão do governador. "Eu não acredito, estou na contramão do governador. Não vai ter essa quebra e nem um ano ruim para Mato Grosso. Esquece que nós vamos ter 20% disso. Esquece, o estado é maior. As diversificações são muito grandes, tem muitos que já plantaram algodão, já estão, vão ter produção em cima disso ou outros já plantaram milho? O que é uma cadeia que vigia, agora tem alguma área que realmente precisa dessa assistência, por isso que nós pedimos essa emergência, foi para atender alguns setores, mas não vejo como grande quebra. Não vejo que nós teremos redução de pagamento de imposto", comentou.

Botelho acredita que talvez possa ocorrer uma redução de arrecadação do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab). "Talvez haja uma pequena redução no Fethab. Isso pode ser que tenha uma pequena redução. Mas a carga tributária nossa que é em cima de energia elétrica, em cima do comércio, em cima dessas  movimentações, tenho certeza que não teremos", finalizou. 

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