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Política Terça-feira, 02 de Julho de 2024, 13:09 - A | A

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PROMESSAS DE CAMPANHA

Botelho diz que vai excluir contratos de parentes com a Prefeitura de Cuiabá

Pré-candidato diz que pretende fazer pente-fino nos contratos

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

Pré-candidato a prefeito e presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União) afirmou que, se eleito, vai realizar um "pente fino" nos contratos da Prefeitura de Cuiabá e "excluir todos os contratos dos parentes". Botelho diz ainda que não pretende diminuir o quadro de servidores da Prefeitura que atualmente são 600 comissionados.

"A primeira coisa que iremos fazer é cortar gastos para equilibrar as contas públicas para que a gestão seja mais eficiente. Esses cortes é a revisão dos contratos e cortar os que não são necessários e renegociar os que são necessários. Não vai ter redução de secretarias, pensamos em fazer comissionados e não é exagerado. Os 600 não é muito e está dentro do razoável, e temos que trabalhar em cima de redução de contratos", comentou em entrevista à rádio CBN Cuiabá, nesta terça-feira, 02 de julho.

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O pré-candidato vê como "má-fé" dos seus adversários dizer que ele tem ligação com a atual gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) em razão de contratos. "É má-fé, só má-fé. Porque não tenho mais ligação com as empresas e não tenho nenhum contrato e eu, entrando na prefeitura, a primeira coisa que vou fazer é uma revisão em cima dos contratos e um pente-fino e tudo que tiver parentesco meu vai ser excluído. Não é compatível, de eu estar na prefeitura e ter um parente de primeiro grau prestando serviço. Eu fiz isso na Assembleia Legislativa, em 2015 tinha contrato de locação de veículos de um parente e eu pedi para retirar de lá porque não é compátivel", prometeu.

Com relação ao transporte coletivo, Botelho alega que não se trata de contratos, mas de uma concessão pública. "Romper essa concessão é complicado, é um consórcio. O transporte não, o que vamos fazer é melhorias. Tipo o aplicativo para as pessoas ver que horas o ônibus passa, vamos estipular um tempo máximo de 30 minutos e criação de um Observatório do Ônibus que vai ser composto pela Câmara Municipal, Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público e sociedade organizada para que eles façam o acompanhamento no transporte público", completou.

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