O deputado estadual Wilson Santos (PSD) revelou que o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, deve deixar o União Brasil ainda neste ano, caso não sejam resolvidos os critérios que o partido irá adotar para escolher o candidato a prefeito de Cuiabá, em 2024.
Botelho disputa internamente com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, a preferência de encabeçar o projeto político. Enquanto, essa questão não se resolve, Botelho tem aberto diálogo com outras siglas, caso não seja concretizado seu desejo dentro do União Brasil.
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“O Botelho quer ser candidato pelo União Brasil. Isso é vontade dele. Fazer a maior aliança possível, desejo do deputado Botelho. E a segunda é a clareza de que o governador já tem uma opção, o governador já disse para o Botelho 'n' vezes em conversas reservadas que o candidato dele é Fábio Garcia. É o direito que o governador tem. Diante disso, eu tenho dito ao Botelho que a candidatura dele é muito forte, Botelho reúne qualidades muito raras na atividade política. Ele é agregador, raramente você encontra alguém que não goste dele”, disse em entrevista à rádio Cultura FM nesta terça-feira, 18 de julho.
Entre um dos que ele tem se aproximado mais é o PSD, que é presidido em Mato Grosso pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que, inclusive, já levou o assunto a nível nacional garantindo a Botelho uma estrutura para tocar a candidatura.
“O PSD já fez a ele o convite, através do presidente Carlos Fávaro para que ele possa integrar o partido e ele está analisando. Ele pediu um prazo até o final do ano. Semana passada, ele teve outra conversa com o Carlos Fávaro, que está cobrando dele uma posição também. Já levamos esse assunto para o presidente nacional do PSD, Kassab, que já prontificou o partido em nível nacional a ajudar estruturalmente a campanha do Botelho em Cuiabá. Então, está nesse nível as conversas entre Botelho e o PSD”, comentou.
O PSD aguarda uma posição do deputado, ainda neste ano, para que possa levar a nacional o nome que irá representá-los na eleição de Cuiabá. Botelho tem dito que firmou um acordo com outras lideranças do União Brasil de que iria bater o martelo em janeiro após uma “mesa redonda” para definição de critérios que serão avaliados para escolher o candidato da legenda.
“Na última conversa comigo, ele sai esse ano. Se não resolver a questão no União, até dezembro ele deixa o partido. Já antecipou um pouquinho”, frisou Wilson.
