O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (UB), negou que tenha agendado sua filiação ao PSD em evento do partido marcado para ocorrer no dia 11 de dezembro no Centro de Eventos do Pantanal. Em conversa com jornalistas nesta quarta-feira, 8 de novembro, ele afirmou que nem sequer definiu seu futuro político.
"Não foi discutido comigo esse assunto. Mesmo porque eu preciso resolver ainda a minha situação do meu partido, não sei nem se eu vou sair ainda, né?! Isso não foi discutido, eu agradeço aí ansiedade do pessoal do PSD e até estar preparando a minha ida, mas realmente eu não posso combinar na data nenhuma sendo que eu ainda não defini a minha vida dentro do União Brasil", disse.
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Botelho informou que precisa ainda do aval do governador Mauro Mendes, que é presidente do diretório estadual do União Brasil.
"Sim, eu preciso da última conversa com governador, eu tentei uma conversa com ele, mas ele disse que tava muito apressado e conversamos rapidamente. Ele disse que na hora que voltasse nós sentaríamos para conversar e resumir. Então eu vou aguardar isso e aí nós vamos marcar e se nós realmente entrarmos em um entendimento dentro do União a nossa ida para outro partido. É evidentemente que é uma ansiedade do PSD, de querer lá dentro, eu até agradeço, mas não foi discutido comigo. É isso que eu estou dizendo. Não houve essa discussão comigo", comentou.
O presidente da Assembleia disse ainda que, apesar de ganhar o apoio em massa da base do prefeito Emanuel Pinheiro, não pediu para ser o "seu candidato". Porém, vai evitar emitir críticas à atual gestão da capital.
"Não é o meu perfil atirar pedras. E eu tenho a maioria da base, mas eu tenho a posição também que me apoia. Tem vários de oposição que fazem oposição ao prefeito que estão me apoiando. E evidentemente que eu não sou o candidato do prefeito, nunca procurei o prefeito para se dispor a ser candidato. Nunca conversei com o secretário José Roberto Stopa, para ele desistir de sua candidatura. Em nenhum momento eu imaginei ser candidato do prefeito. Agora, eu tenho a minha postura de fazer as coisas. E isso eu vou continuar nesse mesmo rumo. A minha proposta vai ser primeiro trabalhar propostas para Cuiabá", disse.
O deputado relembra que política de "atirar pedras" não ganha votos e nem prestígio do povo.
"Evidentemente que eu não vou fazer uma campanha só jogando pedra em cima de adversários, isso aí já tem gente aí que já está fazendo. E vocês viram o resultado, a população não quer gente que fica só tirando pedra. Que as propostas que nós vamos resolver. Você apedrejar as pessoas ou ficar falando de passado, você vai resolver alguma coisa? Eu acho que não. Nós temos que construir algo por Cuiabá", conclui.
