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Política Sexta-feira, 22 de Setembro de 2023, 18:32 - A | A

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MODAL DA DISCÓRDIA

Botelho defende construção do BRT em Cuiabá: não adianta discutir algo enterrado

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), afirmou que não faz mais sentido debater a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), pois se trata de algo já enterrado, e defendeu que o governo e a Prefeitura de Cuiabá entrem em consenso para dar seguimento à implantação do BRT (Ônibus de Transporte Rápido) na capital. Até o momento, as obras do BRT avançam em Várzea Grande, mas, na capital, o prefeito tem destacado reiterada vezes que não vai deixar a construção ter início, sob o argumento de que não existe projeto técnico.

Emanuel também afirmou que o esboço que recebeu do governo mostra regiões onde o traçado não estava previsto, assim como aconteceu em Várzea Grande, onde empresários da Avenida Couto Magalhães foram pegos de surpresa com o início do projeto e fizeram pressão para suspender a obra.

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“Acho que já está praticamente consolidado, voltar ao VLT hoje não tem mais jeito. Já arrancaram tudo e já acabou essa discussão. Se acabar essa discussão, temos que fazer alguma coisa para entregar para a população e é o BRT. Temos de fazer de uma forma que gere menos impacto e gere maior atendimento à população no transporte coletivo. Não adianta ficar discutindo o nome de alguém que já foi enterrado e já morreu. Não adianta nós ficarmos discutindo o VLT, o VLT não existe mais, já tiraram tudo que tinha lá”, ressaltou Botelho, em entrevista à imprensa na quarta-feira, 20 de setembro.

Diante da forte oposição feita pelo prefeito, o secretário de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso (Sinfra), Marcelo de Oliveira, acredita que a construção do BRT em Cuiabá só será possível depois que um novo prefeito assumir a gestão.

Emanuel tem usado todas as forças para impedir a construção do BRT. Na semana passada, a Advocacia-Geral da União (AGU) aceitou a denúncia do prefeito para investigar as empresas do Grupo Engevix, complicando ainda mais o processo de instalação do modal na capital.

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