Após ficar sabendo que o PSD deverá apoiar a candidatura do PT em Cuiabá, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União Brasil) agradeceu a paciência daqueles que aguardavam a sua migração ao partido. A informação foi revelada nesta terça-feira, 9 de janeiro, quando o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, revelou que recebeu o pedido de aliança diretamente do presidente Lula (PT).
O PSD era o destino mais provável de Botelho para emplacar sua candidatura a prefeito de Cuiabá, já que ele não tem encontrado espaço dentro do próprio partido, o União Brasil. Apesar de ver as portas se fecharem, Botelho disse acreditar que o 'namoro' com o PSD ainda não está completamente terminado.
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“[Carlos Fávaro] foi muito honesto comigo, me deu vários prazos [...] e então eu só tenho a agradecer a ele, que teve toda essa paciência do mundo. Sempre tem outras portas, sempre tem outras possibilidades, mas o que eu vou fazer? Resolver essa situação o mais rápido possível. Aí nós vamos procurar realmente os caminhos, mas há possibilidade... eu ainda acredito que eu possa reconstruir esse caminho, inclusive com conversas com o PSD”, afirmou.
Diante da indefinição sobre seu futuro político, o presidente da Assembleia disse que vai evitar comentar sobre a possível troca de partido, para não gerar expectativas. Botelho ainda aguarda uma definição do presidente do União Brasil, o governador Mauro Mendes, se emplaca sua candidatura a prefeito ou se o libera para buscar um novo ninho.
“Por enquanto, eu não vou não vou falar sobre isso, porque senão cria uma expectativa e não resolve. [....] O governador Mauro Mendes tem que resolver isso logo", avisou.
Botelho também descartou qualquer possibilidade de disputar as prévias no União Brasil durante a convenção do partido, no meio do ano. Ele ainda reafirmou que, independentemente de partido, somente Deus o fará desistir de disputar a Prefeitura de Cuiabá.
“Essa decisão tem que sair agora, então isso já está pré-definido por todas as pessoas que estão me apoiando, com todos os deputados, todos aqueles que acham que tem que ter uma definição agora. Então, não, eu realmente não dou para esperar a convenção”, concluiu.
