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Política Terça-feira, 22 de Dezembro de 2020, 09:35 - A | A

Terça-feira, 22 de Dezembro de 2020, 09h:35 - A | A

BRT PELO VLT

Aprosoja comemora mudança de modal na Baixada Cuiabana

Rafael Machado

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) manifestou apoio à decisão anunciada pelo governador Mauro Mendes (DEM) nesta segunda-feira (21), sobre a mudança do modal do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pelo Ônibus de Trânsito Rápido (BRT).

Em nota, a Aprosoja disse que a decisão marca o fim de um "imbróglio".

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"Para a entidade, além de ter sido baseada em critérios técnicos, a decisão mostrou-se viável em diversos pontos, tais como: menor custo, impacto, tempo e risco para implantação; menor previsão tarifária; maior capacidade de transporte de passageiros; baixo conflito regulatório e, ainda; fácil possibilidade de ampliação da rede", diz trecho da publicação.

"A decisão marca o fim de um imbróglio, determinando o início de um ciclo de melhor qualidade de transporte público para a população cuiabana", destacou.

Mudança - Após estudos, o governador anunciou que deve trocar o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) pelo BRT. Os motivos para a mudança é a quantidade de vantagens do novo modal em comparação ao VLT, cujas obras estão paralisadas desde 2014 e que já consumiu mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos.

O governo encaminhou ofício ao Ministério do Desenvolvimento Econômico e ao Conselho Curador do FGTS pedindo autorização para substituir a execução das obras. Além disso, foi protocolada na justiça uma ação contra o consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande e as empresas que a compõem para condená-los ao pagamento de indenização por danos causados ao Estado de R$ 677 milhões.

“Se nós optássemos pela outra solução [VLT] teríamos que gastar mais de R$ 760 milhões. Não nos restou nenhuma dúvida, sob o ponto de vista econômico, de curto prazo, ou seja, o custo para implementar, econômico de médio-longo prazo, que é o custo da tarifa, que o sistema BRT custará pouco mais de R$ 3,04 a tarifa, o outro vai custar R$ 5,28. Será que o usuário está a fim de pagar esse preço? Se ele não for pagar, alguém vai ter que pagar”, pontuou Mendes durante coletiva de imprensa.

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