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Política Sexta-feira, 08 de Julho de 2022, 07:48 - A | A

Sexta-feira, 08 de Julho de 2022, 07h:48 - A | A

"SEM VIABILIDADE"

Após ouvir especialistas, Emanuel reavalia assumir obras do VLT

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

Felipe Leonel

Repórter | Estadão Mato Grosso

Após ouvir especialistas sobre mobilidade urbana durante a Conferência Municipal sobre o Modal do Transporte Público (VLT X BRT), o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), reavalia a ideia de assumir a responsabilidade pela conclusão das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O debate aconteceu nesta quinta-feira, 7 de julho, na Associação Mato-grossense dos Municípios.

O emedebista disse que existe uma série de fatores que tornam inviável para o município tocar o projeto.

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“Eu perguntei da viabilidade de assumir a obra em Cuiabá, se havia alguma viabilidade técnica de assumir a obra, com financiamento e apoio do governo federal, mesmo com o centro de operações em Várzea Grande. Eles consideraram muito difícil. Pode ser, mas aí dependeria de uma série de fatores técnicos. Então, não é uma medida tecnicamente viável”, considerou.

Emanuel ainda destacou que o município não tem o volume de recursos necessários para injetar no projeto. Por isso, precisaria de um esforço compartilhado para dar continuidade nas obras do VLT.

“Os recursos, ainda, os R$ 254 milhões que estavam em caixa, que corrigido já teria passado de R$ 300 milhões, parece que já foram devolvidos quando o governo quitou a dívida, então não existem mais esses recursos. Então, não há possibilidade de a Prefeitura fazer por si. Poderia ser uma parceira, dar uma pequena contrapartida para que esse sonho se tornasse realidade, mas precisaria haver um apoio e uma ação de mãos dadas com o governo federal”, explicou.

Diante das dificuldades para tocar as obras por conta própria, Emanuel cobrou que uma resposta sobre esse imbróglio seja dada à população. Uma das apostas do gestor é a união da bancada federal com as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, para fazer pressão junto ao governo do Estado pela conclusão do modal.

“Cuiabá se tornou uma questão de impacto nacional, de repercussão nacional, o Brasil inteiro começa a ficar estarrecido com o que está ocorrendo aqui. Então, me falaram que tudo é possível se houver uma união da bancada federal junto com as prefeituras das duas cidades e uma pressão política junto ao governo do Estado”, concluiu.

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