O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da infraestrutura Tarcísio de Freitas autorizaram nesta sexta-feira (17) a construçã da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), e a empresa Valec já se dispôs a tocar a obra cujos primeiros 383 quilômetros devem ser implantados em até cinco anos, conforme prevê o contrato.
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A empresa pública que detém a concessão da futura ferrovia elaborou os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental (EVTEA); o projeto básico, que indica o traçado que a linha férrea deverá percorrer; e obter a licença de instalação junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que permitiu a execução da obra.
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Conforme a empresa, os projetos da Fico foram adequados para garantir a sustentabilidade do empreendimento. Houve a redução da quantidade de aterros previstos nos quilômetros iniciais da ferrovia com altura superior a 20 metros, o que permitirá a travessia de animais de um lado a outro da linha férrea e minimizará possíveis acidentes.
Deve-se destacar ainda os benefícios do empreendimento para o agronegócio da região Centro-Oeste, onde há uma demanda reprimida por transporte ferroviário de cargas. A alta produção agrícola regional terá vasão e o alto custo do frete será remediado, tendo em vista que a linha férrea abrirá várias opções para o escoamento da safra.
A Vale, por meio de suas empresas de logística, vai construir o primeiro trecho da Fico, mas não será dona do traçado. Vai entregá-lo ao governo, que poderá licitar a nova ferrovia a qualquer companhia interessada em explorá-la comercialmente.
