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Polícia Sábado, 28 de Setembro de 2024, 18:43 - A | A

Sábado, 28 de Setembro de 2024, 18h:43 - A | A

EXCLUSIVO

VÍDEOS: Homem acusado de matar mulher no manso é preso em cela separada; advogada pediu HC

O investigado responde por estupro, feminicídio qualificado e fraude processual majorada relacionadas à morte da empresária Elaine Stelatto Marques, de 45 anos

João Carlos

Estagiário | Estadão Mato Grosso

O advogado Cleber Figueiredo Lagreca foi preso há pouco, no começo da noite deste sábado, 28 de setembro, por suspeita de estuprar e assassinar a empresária Elaine Stelatto Marques, de 45 anos. O crime foi praticado em outubro de 2023, no Lago do Manso. Cleber estava foragido e foi encontrado em um hotel na região da Rodoviária de Cuiabá. A prisão foi feita pelo delegado Eugenio de Chapada dos Guimarães. A ocorrência está em andamento e ainda não há detalhes.

Segundo apurado pelo Estadão Mato Grosso, Cleber foi levado para a Gerência Estadual de Polinter e Capturas (Gepol). Ele responde por estupro, feminicídio qualificado e fraude processual majorada relacionadas à morte da empresária. O processo tramita em segredo de Justiça.

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A plantonista Ariane Martins, do tribunal de prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), está neste momento na delegacia em que o advogado Cleber Figueiredo foi preso. Ariane explica que ela foi acionada, para resguardar os direitos que o advogado tem durante a prisão. Ela contou, inclusive que a advogada dele, Erica Silva, já entrou com o pedido de habeas corpus.

Durante as diligências, os policiais não conseguiram localizar o suspeito em seu apartamento em Cuiabá. As equipes deslocaram-se então para o município de Santo Antônio de Leverger, onde realizaram uma série de diligências na tentativa de localizar o suspeito, que continua foragido.

Em março deste ano, a polícia cumpriu 12 mandados de busca e apreensão, além de autorizar a quebra de sigilo de dados telefônicos. Durante a operação, foram apreendidas cinco armas de fogo.

O laudo de necrópsia da empresária revelou inconsistências em relação à versão apresentada pelas testemunhas ouvidas até o momento pela Polícia Civil. As equipes de investigação realizaram a reconstituição do crime no Lago do Manso, utilizando as mesmas embarcações do dia do ocorrido. Uma bombeira militar representou a vítima no momento do suposto afogamento para simular as condições exatas.

ENTENDA O CASO
Elaine passava o dia no lago com uma testemunha quando a embarcação apresentou falha no motor. Segundo o relato, durante o guincho do barco, Elaine teria decidido nadar, mesmo com a embarcação em movimento, e, supostamente, amarrou uma corda em sua cintura. Contudo, ela teria perdido o equilíbrio por conta das ondas, resultando em seu afogamento.

A testemunha afirmou à polícia que tentou socorrer Elaine, mas não conseguiu. O corpo foi resgatado posteriormente e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) em Cuiabá.

 

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