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Polícia Sexta-feira, 20 de Setembro de 2024, 11:46 - A | A

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NO XADREZ

VÍDEO: Se Justiça mantiver prisão, vereador será encaminhado à PCE por envolvimento com o CV

Os advogados do parlamentar contaram que por enquanto a candidatura está mantida

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

O vereador por Cuiabá Paulo Henrique (MDB), preso na Operação Pubblicare, será encaminhado à Penitenciaria Central do Estado (PCE) por envolvimento com o Comando Vermelho (CV), caso a Justiça mantenha a prisão na audiência de custódia. A operação foi deflagrada na manhã desta sexta-feira, 20, pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (Ficco-MT). Os advogados disseram que por enquanto a candidatura está mantida.

"Ele está bem tranquilo, a gente conversou com ele. Ele vai analisar, vai ver o que o partido vai falar, conversar com o presidente do partido e ver o que vai ocorrer em uma situação dessa", disse a defesa.

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Até o final do dia desta sexta-feira, ele deve passar por uma audiência de custódia para verificar se houve legalidade na prisão. Caso a prisão for mantida, o vereador será encaminhado à PCE.

Os advogados do vereador informaram que vão verificar sobre o mandado de prisão e vão pedir por liberdade. Eles contaram que a prisão é desnecessária, pois Paulo não apresenta risco à sociedade, além disso que não há fatos novos para decretar a prisão do acusado na segunda fase.

“Primeiro passo é a custódia dele, vamos pedir a revogação [...] a custódia tem a finalidade de verificar se houve alguma ilegalidade da prisão e vamos fazer o nosso pedido, nosso trabalho”, disse.

A polícia cumpriu 15 mandados de busca e a preensão e prisão. Sendo uma prisão preventiva, sete de busca e apreensão. Seis veículos e uma casa foram sequestrados e houve também bloqueio de contas bancárias.

A investigação contra os servidores teve início após a Operação Ragnatela ser deflagrada no dia 5 de junho e cumpriu mais de 40 mandados, entre prisões preventivas e busca e apreensão. As investigações apontaram para o esquema de compra de casas noturnas e realização de eventos em Cuiabá para a lavagem de dinheiro da facção criminosa Comando Vermelho. As investigações apontam que o grupo tenha lavado cerca de R$ 40 milhões.

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