Dollar R$ 5,99 Euro R$ 6,33
Dollar R$ 5,99 Euro R$ 6,33

Polícia Quinta-feira, 18 de Abril de 2024, 16:45 - A | A

Quinta-feira, 18 de Abril de 2024, 16h:45 - A | A

SUSPEITA DE ABUSO

VÍDEO: MP pede investigação sobre “sessão de tapas” em assassino de motoristas

Durante a audiência, o promotor declarou que, apesar da denúncia, não há provas da agressão, a não ser a declaração do próprio réu

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

Um dos pontos levantados durante a audiência de custódia de Lucas Ferreira da Silva, suspeito de ter assassinado três motoristas de aplicativo, foi uma possível sessão de agressões que ele teria sofrido enquanto estava detido na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Diante da denúncia feita por Lucas, o Ministério Público Estadual (MP-MT) solicitou que a Corregedoria da Polícia Civil faça uma investigação sobre o caso (veja mais abaixo).

“Com relação a eventuais abusos praticados pelo policial civil, logicamente esse tipo de conduta não se justifica, não encontra amparo legal. Se realmente comprovado, pode caracterizar um crime de lesão corporal ou até abuso de autoridade. Em razão disso, o Ministério Público requer que seja enviado expediente à Corregedoria da Polícia Civil para instaurar inquérito e apure essa eventual prática de crime por parte do policial”, declarou o promotor.

- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)

- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)

A denúncia da suposta violência foi feita pelo próprio réu, durante a audiência de custódia. Nas palavras de Lucas, os policiais deram vários tapas em seu rosto enquanto estava detido, pouco tempo após entregar a localização dos cadáveres dos motoristas.

Veja aqui: Assassino de motoristas diz que apanhou de policiais na delegacia

Durante a audiência, o promotor declarou que, apesar da denúncia, não há provas da agressão, a não ser a declaração do próprio réu.

“Logicamente que nós não temos aqui nenhum elemento, a não ser a palavra do custodiado. Não tive ainda acesso ao laudo”, explicou o promotor.

Leia mais sobre o caso aqui.

Veja o trecho da audiência:

search