Dollar R$ 5,46 Euro R$ 5,92
Dollar R$ 5,46 Euro R$ 5,92

Polícia Quinta-feira, 04 de Julho de 2024, 18:46 - A | A

Quinta-feira, 04 de Julho de 2024, 18h:46 - A | A

OPERAÇÃO LEI E ORDEM

Suspeito de matar irmão de sargento era ‘disciplina’ do 1º de Março

Thiago Portes

Repórter | Estadão Mato Grosso

O delegado Maurício Maciel afirmou que um dos presos na Operação Lei e Ordem, deflagrada nesta terça-feira, 2 de julho, era ‘disciplina’ do Comando Vermelho e participou da sessão de espancamento que matou Rogério Ricard Santos, de 44 anos, irmão de um sargento da Polícia Militar. O crime foi praticado em 2022.

Dos cinco alvos da operação, apenas dois foram presos até o momento. O ‘disciplina’ da facção foi preso em Campo Grande.

- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)

- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)

“Um dos principais suspeitos, que foi preso em Campo Grande, ele teria a posição de, como se chama, disciplina, um líder ali do bairro 1º de Março e Dom Bosco, e outros ali que seriam comparados, que teriam participado da sessão de espancar a vítima. No escopo, a gente acaba verificando suspeitos que têm condutas deletérias e que têm associação com o grupo criminoso”, disse o delegado.

Outro preso na operação tinha ligações diretas com o alvo preso em Campo Grande e com os autores do crime.

“Ficou bastante demonstrada aí, por provas técnicas, envolvimento desse suspeito daqui com um grupo criminoso, existindo uma relação possivelmente de um ter convidado outro, inclusive, entre os dois e algumas indicações de que ele teria estado com os executores do crime, na data dos fatos [...] se existe uma conexão, ela vai ser levada para dentro da investigação”, disse Maciel.

O crime que vitimou Rogério Ricard Santos ocorreu no dia 17 de fevereiro de 2022, no bairro 1º de Março, em Cuiabá, quando a vítima foi cruelmente espancada por integrantes de uma organização criminosa. A vítima chegou a ser socorrida ao Hospital Municipal de Cuiabá, mas não resistiu aos ferimentos.

As investigações da DHPP apontaram que o verdadeiro alvo dos criminosos era o policial, irmão da vítima. O crime seria uma tarefa dada a um dos membros da facção, que precisava se reabilitar com a organização criminosa e recebeu a incumbência de matar um policial. Diante da dificuldade da tarefa, o irmão da policial foi escolhido como vítima no lugar do PM.

Durante os trabalhos de apuração dos fatos, um policial da DHPP que atuava em diligências na região do bairro 1º de Março foi ameaçado por membros do grupo criminoso, que buscavam o encerramento das investigações.

“Ficou bem nítida a ação da facção criminosa no intuito de acabar com a investigação em curso, caracterizando, além dos demais crimes, a conduta de impedir investigação de organização criminosa”, disse o delegado.

search