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Polícia Quarta-feira, 29 de Maio de 2024, 15:11 - A | A

Quarta-feira, 29 de Maio de 2024, 15h:11 - A | A

SARGENTO ASSASSINADO

‘Se houver resistência desses bandidos, que o destino seja a vala’, diz deputado

Coronel Assis diz "ter fé" de que a Polícia está trabalhando para prender os assassinos do sargento PM Odenil Alves

Thiago Portes

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O deputado federal Coronel Assis (União) afirmou nesta quarta-feira, 29 de maio, que espera que os criminosos envolvidos na morte do sargento da Polícia Militar Odenil Alves sejam presos ou, caso haja enfrentamento com a força policial, que eles sejam mortos.  Policial militar há cerca de 30 anos, Assis também disse 'ter fé' de que a polícia está trabalhando incessantemente, buscando informações para poder elucidar o caso e levá-los à Justiça. 

Odenil foi assassinado com um tiro na cabeça na tarde desta terça-feira, 28 de maio, em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Morada do Ouro, em Cuiabá. Ele estava atuando na segurança da unidade de saúde quando foi atacado por um criminoso, sem chance de defesa.

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“Caso exista uma resistência por parte desses criminosos, com certeza, que seja o destino de ir para o cemitério, ir para a vala, porque ainda é inadmissível acontecer uma situação dessa com qualquer um da sociedade, em especial com um policial que estava cumprindo com o seu dever”, afirmou o deputado federal.

Assis também lamentou a morte do seu colega de farda e disse que aguarda as investigações para poder se manifestar com ‘mais segurança’ sobre o que pode ter motivado o assassinato de Odenil.

“A gente lamenta muito mais um fato desse ocorrido. É inadmissível pensar que o homem que cumpriu com seu dever laboral, trabalhando em nome do Estado, tenha sido morto dessa forma. Aguardamos as investigações, os levantamentos de inteligência, eu acredito que a partir de nós daí teremos aí como nos manifestar, mas com mais segurança”, disse.

Questionado sobre uma possível ligação com o crime organizado, Assis demonstrou preocupação. Uma das linhas de investigação desse caso apura a possibilidade de uma vingança dos criminosos pela morte de Micael Oliveira Medeiros, de 25 anos, conhecido como Satã, em um confronto com a PM no domingo, 26, em Cuiabá.

"Caso isso tenha ligação com a questão do crime organizado, isso é muito grave. Isso mostra que estão avançando uma linha que não poderiam avançar", concluiu.

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