Uma ação da Polícia Federal (PF) na semana passada resultou na apreensão de uma grande quantidade de cocaína que estava escondida em uma aeronave que realizou o pouso no Aeroporto Internacional de Salvador, Bahia. O que chamou a atenção dos agentes federais, é que a aeronave pertence a uma empresa que tem como sócio, o advogado Rowles Magalhães Pereira da Silva, que foi o delator do esquema fraudulento nas obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
O voo saiu de São Paulo com destino a Portugal, mas a aeronave apresentou uma pane e precisou pousar na Bahia. Mecânicos do aeroporto foram checar o avião e encontraram a droga e acionaram a PF. Os agentes foram ao local e com auxílio de cães farejadores encontrara, mais entorpecentes na aeronave totalizando 500 kg de cocaína.
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Os tripulantes da aeronave juntamente com a droga foram encaminhados para a Superintendência Regional da Polícia Federal para prestarem depoimentos. Após serem ouvidos, piloto e co-pilotos foram liberados.
Ricardo Monteiro, que patrocina a defesa de Rowles disse que seu cliente com os sócios tem a intenção de comprar a empresa aérea, mas ainda aguarda a aprovação de financiamento de um banco português, por isso ainda não assumiram as operações da aeronave, e o jurista ainda acrescentou que drogas vem sendo colocadas sem conhecimento dos tripulantes, há algum tempo com empresas aéreas conceituadas da Europa.
As investigações por parte da Polícia Federal continuam e os responsáveis podem responder pelo crime de tráfico internacional de drogas.
Na época da denúncia, Rowles teria delatado uma propina no valor de R$ 80 milhões na licitação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande, que foi contratado ao custo de R$ 1,477 bilhão.
O seu nome surgiu como delator no portal de notícias UOL, mas o advogado negou que tenha feito a delação sobre o escândalo que levou a prisão de vários políticos no estado, inclusive do ex-governador Silval Barbosa que confirmou o esquema milionário de corrupção envolvendo obras da copa.