Pai e filho prestaram depoimento por mais de cinco horas nesta segunda-feira (20), na Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) pelo delegado Wagner Bassi, sobre a arma utilizada no crime que tirou a vida de Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, no último dia 12 de julho no condomínio Alphaville em Cuiabá.
Em sua chegada na delegacia pai e filho se mostraram calmos e foram para a sala prestar depoimento. O adolescente foi ouvido para explicar ao delegado, sobre a motivação de ter levado a arma de fogo municiada registrada no nome de seu pai, para a casa do sogro no dia do crime.
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A oitiva do garoto durou mais de duas horas e após ser ouvido, foi a vez do genitor. No apartamento da família, a Polícia Civil encontrou 18 armas registradas em seu nome. O agropecuarista foi dar satisfação ao delegado sobre o envolvimento da família com as armas e também sobre o crime previsto no artigo 14 do código penal, praticado pelo filho.
Após mais de cinco horas de depoimento, pai e filho saíram pelos fundos da delegacia sem falar com a imprensa. Já a defesa patrocinada pelo advogado Walber Melo, que foi representado por outro jurista explicou que todo o objeto da investigação ainda é sigiloso e que a defesa irá se manifestar em um momento oportuno.
O delegado Wagner Bassi, que está a frente das investigações, deverá ouvir outras testemunhas do caso, e ainda aguardar o laudo da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) que irá analisar a dinâmica do crime.
Bassi tem 30 dias para a conclusão do inquérito e apontar se o crime ocorrido no dia 12 de julho foi apenas um acidente, ou premeditado.
*Nomes dos envolvidos preservados em cumprimento ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)