Grazieli Daiana Alves, 37 anos, foi encontrada morta na sacada de seu apartamento na madrugada deste domingo, 6 de agosto, no Jardim Cuiabá, bairro da capital. A suspeita é que a mulher seja mais uma vítima da depressão, doença que continua a matar pessoas todos os dias, de maneiras diferentes.
O corpo foi encontrado por vizinhos da vítima, que acionaram a polícia.
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Para que os militares pudessem atender à ocorrência, foi preciso arrombar a porta. As informações são de que a vítima chegou a passar por uma tentativa de reanimação, mas já estava morta e não foi possível salvá-la.
DOENÇA QUE GRITA
Embora seja sempre mencionada como uma doença silenciosa, psicólogos, psiquiatras e outros profissionais da área continuam a alertar sobre os sinais emitidos pelas pessoas com depressão.
A doença segue sendo ignorada pelo Poder Público, que se limita a promover palestras sobre o Setembro Amarelo, mês dedicado à conscientização da doença, e aconselhar as pessoas a conversarem sobre seus problemas.
Profissionais continuam a apontar que a doença tem diversas causas e que cada pessoa reage de forma diferente aos diversos estímulos e problemas da sociedade.
Já em meio à sociedade, devido a uma absurda ignorância travestida de opinião, a doença é encarada de diversas formas, a maioria de forma pejorativa, numa tentativa de balizar os sofrimentos que cada pessoa tem ou não direito a sentir.
Nos templos, os acometidos desta doença ainda - por muitas vezes - ouvem falas que minimizam sua doença e, muitas vezes, atribuídas a uma suposta ausência do sagrado em sua vida.
SOCORRO
O melhor caminho é o tratamento contra a doença em um profissional de saúde capacitado. A busca por psicólogo é o caminho recomendado. Em casos emergentes, busque unidades de saúde, que terão um profissional para atendê-lo neste momento delicado.
Outra opção é entrar em contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV), que realiza apoio emocional e prevenção ao suicídio de forma gratuita. O atendimento é totalmente sigiloso e pode ser feito por telefone ligando no 188, e-mail ou chat, 24 horas por dia.
