Uma viagem pelo aplicativo de transporte Uber, se tornou traumatizante para uma jovem na noite de sábado (14), em uma corrida que ela fazia em Várzea Grande, quando o motorista que é policial militar começou a se masturbar em frente a ela.
De acordo com o relato na noite de domingo (15), em sua conta no Twitter, ela seguia para casa de uma amiga no Uber, quando em determinado momento antes do destino final, o motorista parou o carro em uma rua escura e começou a se masturbar em frente a ela.
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A vítima diz que se assustou e começou a gritar por socorro e saiu correndo do veículo do acusado. A mulher postou a mensagem como alerta às mulheres que necessitarem de usar o aplicativo e pegarem corrida com o acusado.
A mulher ainda disse que o suspeito já possui cinco passagens criminais pelo crime de assédio sexual, e que até o momento o aplicativo não teria dado nenhum suporte a vítima. A garota ainda citou que o motorista utiliza um veículo Honda City preto.
O suspeito identificado pelas iniciais R.A.D., segue sendo procurado pela PM e pela Polícia Civil para poder prestar esclarecimentos sobre o caso. A vítima postou a foto do motorista em seu perfil e pediu que informações sobre o motorista, seja informada para a Polícia Militar pelo telefone 190, ou para a Polícia Civil pelo telefone 197.
Crimes anteriores
Em dezembro de 2017o suspeito foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE), pelos crimes de desobediência a ordem legal da autoridade militar e também por oferecer vantagem indevida para a prática, omissão ou retardamento de ato funcional.
O militar R.A.D., foi flagrado por outros policiais militares, se masturbando dentro de um carro na Avenida Getúlio Vargas. O acusado ainda teria assediado uma mulher na ocasião.
Ao ser flagrado pelos colegas de farda, o policial fugiu em alta velocidade a bateu em outro carro. Ao ser detido ofereceu a quantia de R$ 1 mil para os colegas para não ser preso. Quem ofereceu a denúncia contra R.A.D, foi o promotor Allan Sidney do Ó, que atuava na Vara Militar na época.
Na denúncia ele redistribuiu o processo para outra vara pelo o fato de o militar praticar o ato obsceno fora do horário de serviço e de acordo com o promotor, o crime não vincula à matéria especializada de natureza militar.