Vinte dias. Esse é o intervalo de tempo entre esta quarta-feira (15) e o dia 25 de abril, data que marca o desaparecimento de Valderson Wilson Guimarães, de 45 anos, conhecido como ‘Caveirinha’ e do ex-presidiário, Ronalth de Sousa Oliveira, de 23 anos. Ambos estavam jurados de morte pela facção criminosa Comando Vermelho e o medo instaurado na população pela conhecida “Lei do Silêncio’’ pode estar dificultando o caminhar das investigações.
A revelação foi feita à reportagem do Estadão Mato Grosso pelo delegado Roberto Amorim, que encabeça as investigações do caso. Até esta data, não há vestígios da localização de Valderson e Ronalth, ou mesmo confirmação de que eles estão vivos ou mortos.
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Esse silêncio, além do medo de represálias, também é influenciado pelo assistencialismo que a facção realiza com a população local.
“Muitas vezes, como a facção dá um apoio total à comunidade com relação à segurança, com relação à gás, com relação à alimentação, com relação à saúde, a comunidade fica um pouco refém da facção. Então eles deixam de comunicar, de informar, de passar alguma informação para a polícia”, pontuou o delegado.
Segundo Roberto, nenhuma possibilidade acerca do caso é descartável no momento, que continua a ser investigado.
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