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Polícia Quarta-feira, 22 de Julho de 2020, 12:53 - A | A

Quarta-feira, 22 de Julho de 2020, 12h:53 - A | A

CASO ISABELE

Laudo pericial aponta que disparo pode não ter sido acidental

Perícia aponta que disparo foi dado a uma curta de distância e que havia resquícios de pólvora no rosto de Isabele

Jefferson Oliveira
Cuiabá

A Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) concluiu em um laudo preliminar que o disparo realizado pela adolescente e que matou Isabele Guimarães Ramos, 14, foi dado a uma curta distância e em linha reta,  segundo informações obtidas com exclusividade pelo jornal A Gazeta.

O laudo foi enviado no começo da tarde desta quarta-feira (22) para a Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) e os delegados Wagner Bassi e Francisco Kunze, da Deddica juntamente com um promotor do Ministério Público Estadual (MPE) estão reunidos para analisar a dinâmica do crime levantada pela Politec.

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No laudo, segundo A Gazeta, consta que o disparo foi dado a uma curta distância e que havia resquícios de pólvora no rosto da adolescente morta, que revelam que o tiro foi dado a uma distância de aproximadamente 40 centímetros.

Na manhã desta quarta-feira, o delegado Fernando ouviu o sogro e seu filho de 16 anos, que é namorado da adolescente autora do disparo, e responsável por ter levado a arma que matou a garota de 14 anos no dia do crime para a casa da namorada.

Na versão apresentada pela adolescente, o namorado teria pedido para deixar a arma em sua casa temendo que fosse parado em uma blitz na volta para o seu apartamento e ter o objeto apreendido pela polícia, já que ele não possuía autorização para andar armado.

NOTA

Diante de notícias veiculadas pela imprensa sobre informações de laudos periciais referente ao caso “Isabele Ramos”, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) esclarece que a informação divulgada acerca da distância de disparo - 30cm a 40cm - não se encontra no Laudo de Medicina Legal, sendo objeto de análise da Gerência de Perícias de Balística e Perícias de Mortes Violentas.  Exames ainda estão em andamento.

A Politec informa que, na manhã desta quarta-feira (22.07), o diretor metropolitano de Medicina Legal, Eduardo Andraus Filho, entregou em mãos o Laudo Pericial de Necropsia da adolescente ao Delegado Titular da Delegacia Especializada do Adolescente, Wagner Bassi.

A mãe de Isabele chegou a dizer que não acreditava que o disparo teria sido acidental.

"Eu não acredito nisso, eu não estou desmentindo o depoimento dela (autora do disparo), mas eu como mãe não entendo de armas, mas acho isso muito pouco provável, como que um disparo acidental aconteceu justo na cabeça da minha filha? Não poderia ter sido em um braço, numa perna?", questionou a matriarca sobre o fatídico dia que tirou a vida de Isabele.

*Nomes dos envolvidos preservados em cumprimento ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

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