Uma jovem revelou, na noite de terça-feira (4), por meio da rede social Twitter, ter sido drogada e estuprada por um estudante de medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Segundo relatos, a vítima havia discutido com a sua mãe e acabou saindo de casa, aos prantos. Após algum tempo, parou em um lugar desconhecido para carregar o seu celular. Em seguida, a garota relata que o acusado, identificado com as iniciais L.F., mandou uma mensagem se mostrando "preocupado" com ela.
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A jovem relata que mandou a localização de onde estava e, chegando ao local, L.F. ofereceu um comprimido que, segundo ele, iria acalmá-la. A vítima disse que tomaria o remédio na casa de uma amiga, porém o acusado insistiu para que ela tomasse o remédio imediatamente, pois segundo o estudante, o remédio demoraria a fazer efeito.
Minutos depois de tomar o medicamento, conforme o relato na rede social, ela se sentiu dopada e o suspeito pediu para ela entrar no veículo, que ele a levaria embora. A mulher ainda detalha que no trajeto o acusado começou a passar a mão da vítima no pênis dele.
O suspeito levou a vítima para um motel, onde a garota pediu o celular de L.F., para falar com as amigas no Instagram. Ao entrar em sua conta, o suspeito passou a enviar foto do pênis para as amigas da vítima e começou a conversar com as mulheres se passando pela jovem.
A jovem disse que após ser abusada foi levada embora e ao tomar banho achou camisinha e maconha dentro da vagina.
“Tiveram outros detalhes que eu prefiro não falar e resumindo foi isso. Fui violentada quando estava psicologicamente vulnerável”, finalizou o chocante relato da jovem, que tem ganhado apoio de amigos e desconhecidos após o estupro sofrido.
Uma pessoa comentou na rede social que o acusado também abusou da ex-namorada, que ficou sabendo da situação e pretende prestar queixa contra o estudante. Outra jovem escreveu no Twitter da denunciante que está chocada e vive recebendo convite de L.F., para fumar maconha.
“Eu to mto (sic) chocada esse cara me manda mensagem todo dia no Instagram me chamando para fumar maconha, que doenteeee”, revelou. Após a repercussão o acusado desativou suas contas nas redes sociais.
O caso deve ser investigado pela Delegacia Especializada dos Direitos da Mulheres (DEDM) de Cuiabá.
Reprodução
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Perfil do estudante acusado
