As investigações sobre a morte do sargento Odenil Alves Pedroso descartam que o crime seja em represálias de facção criminosa. Foi o que afirmou o delegado da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Azem, nesta quinta-feira, 13 de junho, em entrevista a jornalistas. Azem disse que a principal hipótese é latrocínio.
O sargento foi executado no dia 28 de maio, por Raffael Amorim de Brito, 28 anos, no bairro Morada do Ouro, em Cuiabá.
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“Pelas provas testemunhais, a natureza mais forte hoje é latrocínio, não tem a ver com homicídios represálias como vinha sendo divulgado antes, mas também não descartamos totalmente”, disse o delegado.
Rodrigo Azem falou sobre as declarações da mãe de Rafael, que tem pedido para que o filho se entregue. Para a polícia, os familiares podem ter informações sobre o paradeiro do assassino, e tentam desviar o foco do trabalho investigativo. A desconfiança dos investidores se dá pelas informações de que o criminoso não estaria mais em Mato Grosso, possivelmente no Rio de Janeiro.
“Ela [mãe] já veio outras vezes dando entrevistas, dizendo para ele se entregar. Nós já conversamos com ela, já foi ouvida. A parte dela é que ela não sabe do paradeiro dele. Então é mais um apelo dela por parte de mãe. A gente releva o que ela está fazendo. Mas também pode ser uma forma deles de estar desviado as atenções como se eles não tivessem informações sobre o Rafael e muitas vezes eles podem estar tendo [...] nós estamos com um trabalho investigativo, técnico para que a agente possa localizar ele, seja no Mato Grosso, seja em outro estado, tanto fora do país”, afirmou o delegado.
Uma denúncia anônima sobre o possível paradeiro de Rafael Amorim levou a polícia a apreender uma arma e drogas em um apartamento, aparentemente pertencente a uma das irmãs do suspeito, localizado no Residencial Isabel Campos, em Várzea Grande, nesta quarta-feira, 12 de junho. Ao perceber a presença da polícia, duas pessoas fugiram para uma região de mata.