Indiciada por homicídio culposo, uma das proprietárias do berçário Criança Feliz, em Várzea Grande, anunciou que um médico legista particular foi consultado para analisar o laudo que aponta como traumatismo craniano a causa da morte do pequeno Vicente Camargo. A declaração foi feita nas redes sociais nesta terça-feira (21), quatro dias após o fim do inquérito do caso.
A publicação, feito no próprio perfil do berçário, diz que o laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) deixa muitas dúvidas e que, na verdade, ele não esclarece o que de fato teria ocorrido no fatídico 17 abril, data da morte do pequeno Vicente Camargo, que tinha apenas seis meses.
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“Na verdade, ele (o laudo), não esclarece o que fato eu vivi, somente eu e as duas monitoras do berçário presenciamos o que aconteceu... O laudo fala que não há fraturas na cabeça, mas atesta traumatismo. Nada foi olhado no bebê além da testa. Nada mais foi olhado. É muita coisa para se esclarecer”, diz publicação.
FIM DO INQUÉRITO
As proprietárias do berçário Espaço Criança Feliz, localizado no bairro Marajoara, em Várzea Grande, foram indiciadas pela morte do bebê Vicente Camargo, de cinco meses, ocorrida há um mês. Elas vão responder por homicídio culposo. O inquérito sobre o caso foi concluído nesta sexta-feira, 17 de maio, pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
De acordo com informações da Polícia Civil, uma das proprietárias confessou em interrogatório que provocou, sem intenção, a lesão na cabeça da criança, que bateu o crânio na quina de uma mesa, ocasionando o traumatismo que levou o bebê à morte.
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