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Polícia Quinta-feira, 16 de Maio de 2024, 15:55 - A | A

Quinta-feira, 16 de Maio de 2024, 15h:55 - A | A

CENA MACABRA

Corpo encontrado em VG está tão deteriorado que exigirá "perícia especial", diz delegado

Cadáver estaria em decomposição há mais de duas semanas

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

Os restos mortais encontrados na noite desta quarta-feira, 15 de maio, na região do Formigueiro, em Várzea Grande, estão tão deteriorados que uma perícia comum, o exame de necropsia, não tem capacidade de identificar a vítima. A declaração foi feita na manhã desta quinta-feira, 16, pelo delegado Nilson Farias, responsável pelo caso na Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

O cadáver estava sem a “tampa” do crânio e em avançado estado de decomposição. As polícia suspeita que possa se tratar de Valderson Wilson Guimarães, 45 anos, conhecido como ‘Caveirinha’, que está desaparecido há vinte dias. Porém, a identificação só poderá ser confirmada por uma perícia mais avançada, por meio do 'exame antropológico'.

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“Pela ampla decomposição, não vai ser possível fazer necropsia. Possivelmente vai ter que fazer um exame antropológico. Então, nós vamos encaminhar para a antropologia, para verificar se é o cadáver do Caveirinha, que estamos atrás, ou de outras pessoas que estão desaparecidas”, declarou Nilson.

O exame antropológico consiste em traçar um perfil bioantropológico da vítima, incluindo: sexo, ancestralidade, idade, estatura, mão dominante (lateralidade), características dentárias, anomalias ósseas, patologias ósseas e características individuais.

Segundo o delegado, o corpo não apresentava marcas de tiros e o topo do crânio pode ter sido arrancado com uma pancada.

“Pode ser homicídio, mas, eventualmente, também não podemos descartar a possibilidade de ser uma morte natural, algum andarilho e algum bicho ter pisado na cabeça”, disse Nilson.

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