Preso pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira, 30 de outubro, o ex-CEO da Unimed Cuiabá Eroaldo de Oliveira está atualmente servidor da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), com salário de R$ 13,2 mil. Ele foi alvo da operação Bilanz, que apura um rombo de R$ 400 milhões contra a concessionária de planos de saúde.
Em consulta ao Portal Transparência, a reportagem constatou que Eroaldo foi oficialmente contratado em agosto deste ano, com cargo de assessor parlamentar do Bloco Avante Mato Grosso.
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A Operação Bilanz foi deflagrada nesta manhã e resultou na prisão de seis ex-administradores da Unimed Cuiabá, todos por suspeita do rombo contra a cooperativa.
Os policiais cumprem mandados expedidos pela 5ª Vara Criminal da Justiça Federal, que determinou, além das prisões temporárias, sequestro de bens e quebra de sigilos telemático, telefônico e fiscal.
Os outros alvos da Polícia Federal são o ex-presidente da cooperativa, Rubens Carlos de Oliveira Júnior, e Ana Paula Parizotto, ex-contadora e ex-superintendente administrativa-financeira. A ex-diretora financeira Suzana Alves Palma também chegou à sede da Polícia Federal em uma viatura, mas ainda não há confirmação se ela é uma das pessoas detidas.