Um grande passo para o desenvolvimento de Mato Grosso foi dado nesta segunda-feira (19), com o lançamento do edital de chamamento público para concessão por autorização da ferrovia estadual que ligará Rondonópolis às cidades de Cuiabá, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde. Um sonho antigo de todos aqueles que lutam pelo desenvolvimento de nosso estado, a ferrovia finalmente começará a se concretizar. Já há uma empresa interessada em construir os trilhos nesse trajeto, o que garante que o chamamento público atenderá sua finalidade.
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Mais uma vez, o governo de Mato Grosso age com rapidez para contornar a lentidão do governo federal, que jogou o projeto desta ferrovia em meio ao mar de burocracia. Fôssemos depender da boa vontade da União, ficaríamos aguardando por mais uma década, talvez. Isso porque o regime de autorização de ferrovias sequer está criado na legislação federal, aguardando a votação do PLS 261/2018, que está parado em alguma gaveta do Congresso nacional há mais de 2 anos.
Mato Grosso entra na jogada porque não tem tempo para esperar. Já fomos gravemente prejudicados pela falta de atenção dada por tantos anos pela União, com nossas estradas precarizadas, atrasando o desenvolvimento do ‘celeiro do mundo’. Ainda há aqueles que tentam, a todo custo, impedir nosso crescimento, mas o trabalho duro persevera e gera resultados.
A ferrovia estadual de Mato Grosso irá integrar um dos corredores logísticos mais versáteis do país e melhorar de forma expressiva a capacidade de escoamento de Mato Grosso, que tem expectativa de chegar a produzir 120 milhões de toneladas de grãos por ano até 2030. Para isso, será feito um investimento de R$ 12 bilhões na construção da nova ferrovia e de seus três terminais, o que deve gerar cerca de 235 mil empregos durante a fase de implantação da Ferronorte, que deve durar cerca de seis anos.
A partir daí, a história guarda os exemplos. Onde o trem chega, a economia dispara. Isso nos permite vislumbrar um futuro em que Mato Grosso não será apenas o maior produtor nacional de grãos, mas um grande centro industrial focado na chamada ‘economia verde’, uma referência na produção de biocombustíveis e outros produtos derivados do agronegócio, que abastecerá não apenas o mercado internacional, mas também o Brasil.
É um grande passo para a logística mato-grossense, que levará a um salto enorme de nossa economia.