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Opinião Sábado, 02 de Outubro de 2021, 06:00 - A | A

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EDITORIAL - 02/10/2021

Enfim, um alívio

Da Editoria

Editoria | Estadão Mato Grosso

A luz no fim do túnel fica cada vez mais próxima, indicando a saída do pandemônio que estamos vivendo nos últimos dois anos. Os dados mais recentes do Ministério da Saúde apontam que mais de 1,2 milhão de mato-grossenses já receberam as duas doses da vacina contra a covid-19, o que representa quase metade da população vacinável do estado - considerando o critério antigo, de pessoas com mais de 18 anos.

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O resultado do avanço da vacinação é evidenciado em cada novo boletim epidemiológico emitido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), que apresenta cada vez menos mortes por esta terrível doença. Aguardamos ansiosos o dia em que noticiaremos a ausência total de óbitos em 24 horas, confirmando o primeiro estágio da vitória sobre o vírus. Por hora, várias cidades de Mato Grosso já podem ostentar esse resultado, como é o caso de Lucas do Rio Verde, que já não registra mortes por covid-19 há quase um mês.

O arrefecimento da pandemia permite o avanço na retomada econômica, com a volta à atividade de vários setores que dependem da presença das pessoas ou da formação de aglomerações. Permite, por exemplo, que as torcidas voltem ao estádio para vibrar com as conquistas de seus times do coração, que as crianças retornem às escolas e vislumbrem um futuro melhor. Principalmente, permite que aqueles que perderam seus empregos em meio à tragédia econômica e social que nos abateu retornem ao mercado de trabalho.

Ainda não se sabe exatamente se a trégua que a pandemia nos dá é passageira ou será duradoura, mas esse alívio é muito bem-vindo. Por hora, ainda não podemos comemorar. Enquanto houver registro de novos casos da doença, a pandemia não estará controlada e haverá sempre a possibilidade de que uma nova cepa do vírus consiga desenvolver a habilidade de escapar das vacinas. Por isso, ainda é preciso fazer uso de todos os instrumentos que ajudam a evitar o contágio pelo coronavírus.

E fica o recado para aqueles que ainda insistem em questionar a eficácia das vacinas contra o coronavírus. Estamos vencendo a guerra, apesar de vocês.

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