A polícia do estado de Carabobo, na Venezuela, fez uma operação no domingo (23) na cidade de Valência na qual prendeu 30 homens LGBTQIA+ porque estavam em uma festa em um local privado, uma sauna gay, de acordo com a imprensa local.
As acusações são de ultraje ao pudor, aglomeração e poluição sonora.
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Segundo a ONG Observatorio de Violencias LGBTIQ+, os 30 foram liberados, mas ainda terão que se apresentar à Justiça.
Além disso, o dono do local e dois massagistas ainda estão detidos e precisam apresentar fiadores para poder sair.
Ativistas afirmam que as pessoas que foram presas estavam em um recinto privado –segundo a ONG, a acusação foi de ultraje ao pudor, mas, nesse caso, as pessoas estavam em um local fechado.
Além da prisão, fotos dos homens detidos foram divulgadas.
Para os ativistas, há perseguição e criminalização da homossexualidade.
A Anistia Internacional no país publicou um tuíte criticando a ação da polícia em que afirma que os 33 presos foram difamados, não tiveram proteção judicial, foram alvo de campanha de ódio, detidos arbitrariamente e “acusadas de homossexualidade” em 2023.
O estado de Carabobo é governado por políticos chavistas.
La comunidad LGBTIQ+ bajo ataque en Venezuela
— amnistia . org ???? (@amnistia) July 27, 2023
33 personas bajo difamación
33 personas sin amparo judicial
33 personas bajo campañas de odio
33 personas detenidas arbitrariamente
33 personas capturadas en un local gay
33 personas que evidencian la falta de libertad
33 personas… pic.twitter.com/522KiWjU0d