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Judiciário Quarta-feira, 20 de Dezembro de 2023, 11:14 - A | A

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DE VOLTA A KRYPTON

STJ resolve impasse e autoriza prisão domiciliar do "Superman Pancadão"

Traficante cumpre pena de 106 anos e ainda tem dois mandados de prisão em aberto

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

O ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), resolveu conceder habeas corpus ao  traficante Ricardo Cosme da Silva dos Santos, conhecido como “Superman Pancadão”, autorizando que ele fique em prisão domiciliar. A medida havia sido concedida pelo desembargador Rondon Bassi Dower Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), no último dia 12, mas foi contestada e embargada posteriormente, pois Ricardo tinha outros mandados de prisão em aberto. Resolvido o impasse, a liberdade foi concedida na noite desta terça-feira, 19.

O Superman Pancadão teve uma lesão no intestino, causada por um palito de dente, e precisou passar por cirurgia para retirada do apêndice. De acordo com a ação, Ricardo passou pelo procedimento cirúrgico no último dia 1º, recebendo alta no dia 4. A defesa alega que o sistema prisional é insalubre e insuficiente para atender às atuais necessidades de Ricardo.

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A liberdade havia sido embargada no último dia 13, após o diretor do Penitenciária Central do Estado (PCE), Cleyton dos Santos Rodrigues, encaminhar um oficio pedindo orientações sobre a prisão domiciliar do megatraficante.

“Superman Pancadão” cumpre pena de 106 anos de prisão pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação ao tráfico e evasão de divisas.

TRÁFICO

Ricardo Cosme foi preso em julho de 2015, no âmbito da Operação Hybris, da Polícia Federal, que desarticulou uma organização criminosa do tráfico de drogas.

As investigações apuraram que a organização atuava na região de Pontes e Lacerda, com importação de carregamentos de cocaína da Bolívia e distribuição para a Europa e para os estados de Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará e São Paulo.

Segundo a Polícia Federal, na época, os criminosos movimentaram cerca de R$ 30 milhões com o tráfico de drogas. A marca da organização se chamava “Superman Pancadão”.

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