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Judiciário Sexta-feira, 20 de Dezembro de 2024, 13:58 - A | A

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Polícia Federal pediu prisão de desembargador por esquema de venda de sentenças

Da Redação

Redação | Estadão Mato Grosso

A  Polícia Federal, descobriu uma espécie de ponte para o pagamento de propina ao desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT), João Ferreira Filho, que teria recebido imóveis e até uma moto de luxo, Harley-Davidson. A informação é da jornalista Daniela Lima, apresentadora do Conexão GloboNews. 

A investigação que aflige o desembargador é ampla e atinge também outros integrantes do Judiciário do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul e até assessores de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A suspeita é de venda de sentenças e está a cargo do ministro Cristiano Zanin, do Supremo. No caso do desembagador João Ferreira Filho, Zanin negou a prisão. 

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Todo o esquema foi revelado a partir do assassinato de um advogado que atuava no centro-oeste, Roberto Zampieri, que foi executado com 10 tiros, dentro do próprio carro. Para apurar o assassinato, a polícia local passou a coletar telefones e aparelhos eletrônicos e acabou se deparando com o mega esquema de venda de sentenças.

Por abarcar até servidores do STJ, o caso foi parar no Supremo, com Zanin.

Segundo os investigadores, as empresas de Zampieri fizeram pagamentos à servidora do ganinete do desembargador João Ferreira. Com esse dinheiro, ela fez uma série de compras, de imóveis, inclusive. O problema é que nada está declarado entre os bens dela. Mas alguns itens estão declarados como bens do desembargador.

Por conta do volume de provas, a PF chegou a pedir a prisão de Ferreira, mas Zanin não concedeu. Segundo investigadores, porém, o ministro decidiu ampliar as restrições já impostas ao desembargador, que já está afastado da função.

Com Globo News 

 

 

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