O Tribunal do Júri da comarca de Várzea Grande condenou Jeanne de Almeida a 18 anos de prisão pelo assassinato do marido, Deivison José da Silva, que foi carbonizado dentro de casa. O crime ocorreu em 7 de maio de 2024, no bairro Jardim Icaraí.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Jeanne ateou fogo no companheiro enquanto ele dormia e trancou a porta do quarto, impedindo sua fuga. As investigações apontaram que o crime foi motivado por ciúmes e praticado no contexto de violência doméstica.
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Durante a sessão de julgamento, o Ministério Público sustentou a tese de homicídio triplamente qualificado, destacando o motivo torpe, o meio cruel e o uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Os jurados reconheceram todas as qualificadoras apresentadas, resultando na condenação da ré.
O promotor de Justiça César Novais classificou o crime como “cruel, brutal e covarde”, enfatizando a gravidade da ação da acusada. “A ré impossibilitou qualquer chance de sobrevivência da vítima”, declarou.
A defesa de Jeanne tentou sua absolvição, alegando que ela sofria violência doméstica e teria agido em legítima defesa antecipada (inexigibilidade de conduta diversa), mas a tese foi rejeitada pelos jurados.
