A juíza Anna Paula Gomes de Freitas, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou que o processo que trata sobre a morte do advogado Roberto Zampieri vai tramitar em sigilo. A magistrada atendeu o pedido dos acusados, após envolvimento de autoridades com foro privilegiado no caso. A decisão é desta sexta-feira, 24.
“Diante da intenção dos defensores de apresentar informações que podem comprometer a privacidade da vítima, de outros investigados e de terceiros, é fundamental garantir o sigilo externo do processo”, declarou a juíza.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
O pedido de sigilo partiu dos acusados Hedilerson Fialho Martins Barbosa, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas e Antonio Gomes da Silva, alegando a necessidade de garantir a privacidade da vítima.
A magistrada explicou que acatou o pedido para proteger a honra e a intimidade de Zampieri. Freitas disse que os advogados de defesa informaram que vão expor no processo mensagens apreendidas no telefone do advogado e por isso acatou o pedido.
“E, havendo agora os defensores mencionado, expressamente, que irão trazer para os autos trechos do conteúdo dos celulares apreendidos, dentre eles o da vítima, realmente há necessidade de, agora em diante, determinar o Segredo de Justiça”, declarou.
No último dia 18 de setembro, a magistrada havia permitido que os advogados de defesa usassem os dados do telefone de Zampieri no julgamento.