O juiz Moacir Rogério Tortato, da Vara Especializada em Justiça Militar, acatou o pedido da defesa do capitão do Corpo de Bombeiros Militar Daniel Alves. A defesa do acusado pediu que os pais do soldado Lucas Veloso, morto em treinamento, apresentem o histórico médico da vítima. Lucas morreu afogado em um treinamento da corporação e Daniel foi denunciado pelo crime.
A defesa de Daniel Alves pediu acesso aos relatórios médicos, consultas com cardiologista e psiquiatras, com o objetivo de comprovar algum problema de saúde já existente.
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Além de Daniel Alves, o Ministério do Estado de Mato Grosso (MPMT) também denunciou o soldado Kayk Gomes dos Santos pelo homícidio da vítima.
Lucas Veloso Peres, de 27 anos, morreu afogado no dia 27 de fevereiro, enquanto participava da aula de salvamento aquático na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, uma parte do curso de formação de soldados.
Um inquérito sobre a morte do soldado apontou que houve crime militar.
Após a morte de Lucas, a Assembleia Legislativa (ALMT) aprovou por unanimidade, o projeto de lei nº 360/2024, que obriga o registro audiovisual dos treinamentos do Corpo de Bombeiros e das Polícias Militar e Civil. O texto também torna obrigatória a presença de ambulância nos locais de treinamento.