O governador Mauro Mendes (União) disse que os "brasileiros lamentam" que a operação da Ultima Ratio, da Polícia Federal, deflagrada na última quinta-feira (24), tenha o envolvimento de cinco desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul foram, que foram afastados, em razão da investigação que apura corrupção e venda de sentenças. Entre os afastados, está o presidente do TJ-MS, Sérgio Fernandes Martins.
Em Cuiabá, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão determinadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em endereços ligados ao lobista Andreson Gonçalves. Ele é suspeito de participação no esquema sobre a comercialização de decisões judiciais em quatro gabinetes da segunda corte mais importante do país, o Superior Tribunal de Justiça (STJ, e nos Tribunais de Justiça de MS e MT.
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"O próprio Judiciário determinar uma intervenção desta, provavelmente, alguma coisa deve existir nos autos que levaram a esta determinação. Vamos esperar, mas com certeza, nós, brasileiros lamentamos e agurdamos a apuração para que nada disso fique na impunidade", comentou.
O lobista de MT, é investigado pela Polícia Federal, por articular compra e venda de sentenças no STJ com a participação do advogado Roberto Zampieri, assassinado em dezembro passado, no Bosque da Saúde, em Cuiabá.
Foram afastados pelo STJ, pelo prazo inicial de 180 dias, os desembargadores:
Sérgio Fernandes Martins, presidente do TJ-MS;
Vladimir Abreu da Silva;
Alexandre Aguiar Bastos;
Sideni Soncini Pimentel;
Marco José de Brito Rodrigues.
Também foram afastados o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de MS Osmar Domingues Jeronymo e seu sobrinho, também servidor do TJ-MS, Danillo Moya Jeronymo.
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