Assistentes de acusação contra a bióloga Rafaela Screnci da Costa Ribeiro recorreram à Justiça para que Rafaela seja julgada pelo Tribunal do Júri. Ela atropelou três pessoas em frente à Boate Valley, em dezembro de 2018, matando duas delas e deixando uma ferida. Na última semana, o juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, entendeu que não ficou demonstrado que os homicídios foram dolosos, portanto, a competência seria do juízo singular. O recurso foi apresentado nesta segunda-feira (31).
Os assistentes pedem que seja disponibilizado a íntegra dos autos para a formação do traslado, “incluído os diversos vídeos das imagens dos fatos, os laudos da Perícia Oficial da Politec, a gravação em audiovisual da audiência de instrução, as alegações finais e a decisão recorrida”, solicitam.
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O acidente em questão ocorreu na madrugada do dia 23 de dezembro de 2018, na Avenida Isaac Póvoas, vitimando Mylena de Lacerda Inocêncio e Ramon Alcides Viveiros, este último filho de Mauro Viveiros, procurador de Justiça aposentado.
Ao desclassificar a denúncia de homicídio doloso, o juiz entendeu que a bióloga não estava em excesso de velocidade ‘extraordinário’, quando não está muito acima da velocidade regulamentar.
Conforme os laudos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Rafaela estava em uma velocidade de 57 km por hora, sendo que a velocidade máxima na via é de 50 km/h. Além disso, o magistrado entendeu que Rafaela, ao contrário do que argumenta a acusação, não tentou fugir do local e teria freado o veículo no momento da colisão.