Antônio Gomes da Silva, preso por ser o assassino do advogado Roberto Zampieri, escreveu uma carta denunciando que está sendo ameaçado na Penitenciaria Central do Estado (PCE). A carta foi escrita no dia 27 de setembro, contando que ele teme pela sua vida e a de seus familiares. As ameaças teriam iniciado após ele contar em audiência que iria revelar o nome dos verdadeiros mandantes do assassinato.
Na carta, Antônio revelou que, além das ameaças, o advogado que atuava em sua defesa teria recebido dinheiro para deixar o caso. Segundo ele, um advogado identificado como J.R.C.J. estaria agindo a mando de um fazendeiro.
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O documento foi encaminhado pelo Ministério Público Estadual (MP-MT) ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, que determinou investigação da Polícia Federal sobre a denúncia.
Em 19 de setembro, os advogados Neyman Augusto Monteiro e Nilton Ribeiro de Souza informaram que não estão mais atuando na defesa do pedreiro Antônio Gomes da Silva e do instrutor de tiro Hedilerson Fialho Martins Barbosa, suspeitos de participar no assassinato do advogado Roberto Zampieri. Os juristas informaram que deixaram a causa por incompatibilidade de estratégia de defesa.
Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 05 de dezembro, na frente de seu escritório, no bairro Bosque da Saúde, na capital. A vítima estava em uma picape Fiat Toro quando foi atingida por Antônio com diversos disparos de arma de fogo. O executor foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).