Menos de 10 horas após ser preso, o empresário e médico Luiz Gustavo Raboni Palma foi colocado em liberdade provisória. A decisão foi tomada pelo juiz João Bosco, do Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO), durante audiência de custódia. Luiz Gustavo foi alvo da Operação Overpay, que investiga supostos desvios na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá.
O alvará de soltura atendeu pedido formulado pela defesa do empresário, representada pelos advogados Valber Melo, Fernando Faria, Matheus Correa e Levy Rabone. O Ministério Público Estadual (MP-MT) deu parecer favorável ao pedido da defesa.
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A prisão preventiva de Luiz Gustavo foi substituída por uma série de medidas cautelares, que incluem o monitoramento por tornozeleira eletrônica e a proibição de contato com outros investigados na mesma operação.
Luiz Gustavo é proprietário da empresa LG Med Serviços e Diagnósticos Ltda., que mantinha contrato com a Prefeitura de Cuiabá no valor de R$ 25,9 milhões, para prestação de serviço de atendimento médico nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Ele também já atuou como secretário-adjunto de Assistência em Saúde em Cuiabá, entre 2020 e 2021.
Investigação realizada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) apontou que a empresa teria recebido pagamentos indevidos, por serviços que não teriam sido prestados ou foram prestados em quantidade inferior ao contratado.
Durante o cumprimento do mandado de prisão preventiva, Luiz Gustavo foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Os agentes da Deccor encontraram uma espingarda calibre 22 LR dentro do guarda-roupas do empresário.
Após prestar depoimento, Luiz Gustavo pagou fiança de R$ 6 mil e foi liberado da prisão em flagrante.
