O juiz Leonardo de Araújo Costa Tumiati, presidente do Tribunal do Júri, condenou Maroan Fernandes Haidar Ahmed a 21 anos e 6 meses de prisão em regime fechado. Ele foi julgado por matar Fábio Batista da Silva, 41, em 2018, após uma confusão em uma conveniência de posto em Rondonópolis (220 km de Cuiabá). A decisão é da última terça-feira, 14.
“Assim, obediente à soberana decisão do Colendo Conselho de Sentença, hei por bem, julgar procedente a pretensão punitiva estatal para condenar Maroan Fernandes Haidar Ahmed, pela prática dos crimes dos art. 121, §2º, II e IV, do Código Penal e art. 14, da Lei n° 10.826/03 n/ do art.69 do CP.”, decidiu.
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Ele foi condenado pelo homicídio qualificado, por motivo fútil e por ter dificultado a defesa da vítima, e também por portar arma de fogo sem permissão.
Fábio foi assassinado a tiros após abordar o criminoso e pedir para desligar o farol de seu carro, que estava no modo alto e em direção à mesa da vítima.
Além disso, o que mais contribuiu para a pena de Maroan é o comportamento social. Ele está atualmente preso em uma Penitenciária Federal de segurança máxima, em Porto Velho, capital de Rondônia, por ser considerado de alta periculosidade. Isso porque ele já fugiu por diversas vezes e, enquanto usava tornozeleira, chegou a participar de um tiroteio na fronteira do Brasil com o Paraguai, em Ponta Porã (MS). Após os crimes, ele foi preso em Santa Catarina em uma operação contra o tráfico de drogas.
Relembre o caso
Fábio Batista da Silva, de 41 anos, foi morto a tiros em uma conveniência de um posto de combustível, em Rondonópolis, após uma discussão devido a um farol alto, em novembro de 2018. O empresário estava no local com amigos e teria reclamado do farol alto da caminhonete de Maroan Fernandes Haidar Ahmed, que estava incomodando outros clientes do estabelecimento.
Ao pedir para que abaixasse a luz, Fábio voltou para a mesa da conveniência e foi atingido por um tiro e caiu no chão. Ahmed fugiu do local sem prestar socorro. Fábio deixou esposa e três filhos.