Gilvânio dos Santos, de 27 anos, suspeito confesso do assassinato do empresário Mário Martello Júnior, de 68 anos, denunciou que foi torturado junto com sua ex e seu enteado, de apenas três anos, pelos policiais que o prenderam nesta terça-feira (03), na região do Contorno Leste, em Cuiabá. Em seu depoimento, Gilvânio detalha que foi espancado e sua ex, detida inicialmente pelo crime e liberada logo depois, afogada em uma caixa d’água.
As informações estão contidas na decisão que converteu a prisão em flagrante de Gilvânio em prisão preventiva, publicada ainda nesta quarta-feira (04). No relato, Gilvânio contou que havia diversos policiais fardados, mas quem o teria torturado não estava uniformizado.
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“(O policial) Colocou a arma em sua cabeça, (deu) socos em suas costelas, chutes no pescoço, ameaçou de pegar o seu enteado de 03 anos e colocar dentro de uma caixa de água e assim o fez, ele não sabe dizer se colocou o menino dentro da caixa de água; pegou sua ex-esposa e a afogou em uma caixa de água; ele estava dentro de um banheiro e ouviu os gritos dela e barulhos da água”, disse Gilvânio.
Diante do relato, a juíza também determinou que as Corregedorias das Polícias Militar e Civil investiguem o caso e tomem as medidas necessárias.
Gilvânio responderá por latrocínio e ocultação de cadáver. Leia mais aqui: Juíza determina prisão preventiva de homem que matou ex-patrão em Cuiabá
