A menina Isadora Praeiro Pedroso, de 8 anos de idade, acaba de ser entregue à sua mãe, a enfermeira Marina Pedroso. Ela estava desaparecida, em posse da família paterna desde julho, quando foi passar as férias com o pai, o advogado João Vitor Almeida Praeiro Alves. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da família materna.
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À reportagem, a assessoria explicou que recebeu a informação da advogada Tatiane Barros Ramalho, da Comissão de Infância e Juventude da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso (OAB/MT).
Ainda sem mais detalhes do caso, a assessoria informou que agora o caso deve ser continuado na justiça, cujo processo deverá tramitar sob segredo de justiça. Casos envolvendo menores de idade são sigilosos em proteção à sua dignidade.
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Também não há informações ainda se a criança foi entregue diretamente à mãe da criança ou se a algum representante da Justiça.
O advogado João Vitor levou a filha para São Paulo e se recusou a devolvê-la aos cuidados da mãe a acusando de maus-tratos contra a menina. Ele alegava estar protegendo a filha em sua decisão de mantê-la longe da mãe.
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Após a mãe denunciar o caso à imprensa, a situação ganhou repercussão e mobilizou campanhas em prol de a criança ser devolvida aos cuidados da mãe. A justiça chegou a emitir decisões favoráveis aos dois genitores, em momentos diferentes.
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Na semana passada, o juiz da 5ª Vara Especializada de Família e Sucessões de Cuiabá, Luís Fernando Voto Kirche, concedeu a guarda provisória ao avô da criança, o defensor público Air Praeiro.
Na última sexta-feira, a guarda foi devolvida a ela pela desembargadora da Primeira Câmara de Direito Privado, Nilza Maria Pôssas de Carvalho, que reforçou que esta não é a primeira vez que o advogado se recusa a devolver a filha à mãe após pegá-la. A desembargadora concedeu liminar e estipulou o prazo de 48 horas para cumprimento, sob pena de multa de R$ 50 mil em caso de desobediência.
Neste domingo, 7, a assessoria de imprensa da família materna informou que a criança havia sido encontrada com o avô paterno numa rodovia federal em Coxim, Mato Grosso do Sul. A informação era de que o carro estava sendo escoltado até Cuiabá por uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e que a devolução da criança seria feita na entrada de Cuiabá, com saída para Rondonópolis, próximo ao Sinuelo, no Distrito Industrial.
Contudo, a expectativa restou frustrada e não houve devolução. Segundo a assessoria da mãe, Air conseguir evadir e não entregar a criança. Já o defensor público, avô da criança, alegou que não fugiu e que estava protegendo a criança.