Emanuel Pinheiro (MDB) foi reeleito prefeito de Cuiabá. Com 99,10% das urnas apuradas, ele já recebeu 134.779, o que representa 51,17% do total. Ele enfrentou no segundo turno seu adversário Abílio (Podemos) que teve 128.609 votos, ficando com 48,83% dos votos válidos. Embora as urnas não tenham totalmente apuradas, a quantidade de urnas a serem apuradas não permitem a recuperação de Abílio.
O emedebista conseguiu virar o jogo na nova fase da eleição. Isso porque no primeiro turno, ele ficou em segundo lugar com 30,64% do total de votos válidos. Já Abílio recebeu mais de 90 mil votos, ficando na primeira colocação, com contra 33,72% da preferência eleitoral.
Nenhum dos candidatos derrotados manifestou apoio ao emedebista. No entanto, ele conseguiu apoio de sindicatos dos servidores públicos estaduais e municipais, lideranças do PT, do ex-governador e ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi (Progressista) e alguns filiados do PSL e Patriotas.
Pinheiro buscou a reeleição, com apoio de 11 partidos, e tendo seu ex-secretário José Roberto Stopa (PV) como candidato a vice. Além da sua própria sigla, compõem a coligação “A mudança merece continuar” os partidos PP, PV, PSDB, PL, PTC, PCdoB, PMB, PTB, Republicanos e Solidariedade. Seu plano de governo é uma proposta de continuidade e correção das falhas detectadas no primeiro mandato.
Emanuel Pinheiro foi eleito em 2016 como prefeito de Cuiabá. Desde o primeiro ano de seu mandato enfrenta o “fantasma” chamado paletó. O vídeo em que mostra Emanuel colocando maços de dinheiro no paletó repercutiu nacionalmente. Ele alega que o dinheiro era dívida que o ex-governador Silval Barbosa tinha com seu irmão, no entanto, delatores alegam que era propina.
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