O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), candidato à reeleição em Cuiabá, rebateu a denúncia do vereador Abílio (Podemos), seu adversário no segundo turno, de que estaria coagindo servidores a atuarem na sua campanha. Por meio de nota, Emanuel afirmou que a denúncia “não é verídica”.
Abílio fez uma live neste sábado (21) para divulgar um áudio em que, supostamente, a prima de Emanuel, Miriam Pinheiro, estaria obrigando servidores da Secretaria de Saúde a participarem dos atos de campanha.
Segundo Emanuel, Miriam não é servidora da pasta desde agosto de 2020, quando foi exonerada para concorrer ao cargo de vereadora em Várzea Grande.
"Foi exonerada da rede municipal de Saúde para concorrer a cargo eletivo pela cidade de Várzea Grande em 14 de agosto de 2020", explica a nota.
Emanuel afirmou que a gravação é de uma iniciativa pessoal dela, já que ela não possui nenhum vínculo com a prefeitura, e, portanto, não tem nenhuma relação direta com o prefeito.
"Pinheiro reafirma que cabe, exclusivamente à ela, responder por seus atos e que jamais coadunará com medidas que transgridam os princípios éticos da gestão pública e da democracia", assegurou o prefeito.
ÁUDIO
Na live deste sábado, Abílio denunciou Miriam Pinheiro de coagir servidores da Secretaria Municipal de Saúde para fazerem campanha para o emedebista. Abílio exibiu um áudio onde mostra uma reunião onde ocorre a suposta coação.
Mirian Pinheiro atuou como diretora na Secretaria de Saúde durante a gestão do prefeito. Ela deixou o cargo para poder disputar o cargo de vereadora em Várzea Grande, onde ficou como suplente.
Conforme o áudio, Mirian revela que os funcionários da Pasta "saem e entram no serviço a hora que bem entendem". Assim, se quiserem manter os diversos benefícios teriam que sair do serviço às 18h e fazer campanha em favor de Emanuel. Caso contrário, perderiam o cargo, já que Abílio seria eleito.
A mídia foi anexada a uma ação de investigação judicial eleitoral apresentada pelo candidato contra seu adversário no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT). Nela, Abílio pede à Justiça a cassação do registro de candidatura de Emanuel e do vice dele, José Stopa (PV) e inelegibilidade por oito anos por conduta vedada. Além disso, pede aplicação de multa contra Miriam e outro servidor comissionado também por conduta vedada.
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