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Eleições 2020 Domingo, 29 de Novembro de 2020, 14:17 - A | A

Domingo, 29 de Novembro de 2020, 14h:17 - A | A

RIVALIDADE POLÍTICA

Emanuel diz que governador atrapalhou sua campanha

Cátia Alves
Jefferson Oliveira

Candidato à reeleição e atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) disse neste domingo (29) que sua campanha foi leve e muito positiva, mas que os ataques sofridos no primeiro turno e o posicionamento do governador Mauro Mendes (DEM) contra a sua candidatura foi prejudicial para a campanha.

"Mas, assim mesmo, fizemos uma campanha humilde, com o povo do nosso lado. Sempre buscamos o apoio popular, sempre quis o povo do meu lado. Chegamos ao segundo turno no empate técnico e uma campanha propositiva", disse.

Ao avaliar a própria campanha, Emanuel disse que procurou mostrar seus feitos e as realizações da gestão, bem como as propostas que para os próximos quatro anos. Ele credita a esse trabalho a ascensão na pesquisa Ibope, que mostrou os dois candidatos empatados em 50% na sexta-feira (27).

"Em menos de uma semana tiramos oito pontos e fomos para o empate, e agora estamos crescendo, todo dia, gradualmente. Nosso adversário estacionou e começou a ter uma curva decrescente. No mais, temos que ter humildade. A decisão é do povo cuiabano", avaliou.

Questionado sobre a queda do adversário Abílio (Podemos), Emanuel disse que ele perdeu ao "se aliar ao maior sistema do Estado, que é o governo", o que, em sua avaliação, não condiz com o que pregou durante a campanha.

"Nós vimos dois candidatos: um no primeiro turno, que se dizia antissistema, e no segundo turno se aliou ao maior sistema do Estado, que é o governo. Foi pedir rapidamente o apoio e obteve o apoio do governo estadual. Se disse fiel a suas convicções e logo se aliou à política do toma lá, dá cá. A sociedade observa isso", ponderou.

DIÁLOGO - Emanuel também afirmou que, se eleito, tentará manter uma linha de diálogo com o governador Mauro Mendes para garantir investimentos na capital. Emanuel elogiou a postura de Mauro, que também pregou o diálogo entre Estado e Município, independente de quem for eleito.

"Independente de serem amigos ou de serem do mesmo partido, é recomendado que eles tenham uma postura civilizada, uma postura institucional, de estadista, que converse e dialogue sobre os projetos e investimentos para atender a maior e mais importante cidade do estado", comentou Emanuel.

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