Entregadores que atuam na plataforma iFood em Cuiabá e Várzea Grande decidiram paralisar as atividades nesta sexta-feira, 9 de junho, para pedir melhores condições de trabalho. Eles também querem um aumento na taxa de entrega que é paga, além da aprovação de um projeto de lei que prevê a implantação de pontos de apoio em diversos pontos da cidade.
Os entregadores estão reunidos na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), onde está sendo feita uma mobilização. Em seguida, eles devem passar por shoppings centers e outros pontos da cidade para alertar clientes e restaurantes sobre sua insatisfação.
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Atualmente, os entregadores do iFood recebem uma taxa fixa de R$ 6 por corrida, mais R$ 1,50 por quilômetro rodado. Segundo estudos divulgados pela plataforma, os entregadores declararam que conseguem receber entre 1 e 3 salários mínimos. Porém, eles também têm que arcar com os custos de manutenção, documentação da motocicleta, além dos riscos da profissão.
Esse foi um dos temas lembrados durante a mobilização desta sexta. Em discurso, um representante da categoria lembrou a morte de Kelvin Tavares da Cruz, 29 anos, atropelado por um motorista bêbado enquanto ia buscar uma entrega.
“Esse ato é contra as políticas que o iFood vem promovendo contra o trabalhador e lembrando aí o trágico acidente do mano Kelvin”, disse.
