Após a repercussão do caso do professor que barganhava notas por fotos e vídeos de alunos, surgiram prints da conversa entre o suspeito e um aluno. O caso foi levado à Polícia Civil pelas mães, que flagraram conversas do homem no celular das crianças. Em algumas mensagens, o professor pede fotos e vídeos íntimos da vítimaem troca de aumentar suas notas. Veja os prints ao final da matéria.
Em conversas vazadas, o homem conta que o aluno não foi bem na prova, ao que o menino supostamente lhe oferece dinheiro para ajustar a questão. Em resposta, o professor diz que “não é questão de quantos e sim do que”, se referindo à troca sexual.
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Na sequência, a vítima afirma que não "curte" e que gosta de mulher. No desenrolar da conversa, eles voltam ao mesmo assunto por algumas vezes, sempre com investidas do professor e recusas do aluno.
“Poxa, aí é foda pô, gosto mulher, nem vira, e namoro também, pó. Eu pagaria um dinheiro se você quisesse”, responde o aluno após o pedido do professor.
Porém, o docente não se contentou com a resposta e insistiu para receber algumas imagens íntimas do aluno.
“Nem uns nudes, uns vidiozinhos?” diz professor.
A mãe do aluno que pegou as conversas levou o caso à Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente de Cuiabá (Deddica).
Em áudios que circulam nas redes, uma das mães, que denunciou o caso, conta que 10 crianças foram afastadas da escola por decisão judicial.
A mulher também revelou que o professor costumava falar para os alunos que “só não passava de ano quem não quisesse” e que só depois assimilou a frase com as conversas que ele mantinha com alunos.
POSICIONAMENTO DO COLÉGIO
O Colégio Salesiano São Gonçalo emitiu uma nota informando que o caso já está sendo investigado pela polícia e que a comunidade escolar não deve fomentar a discussão sobre o caso por ter menor de idade envolvido. Foi informado também que as medidas cabiveis já estão sendo tomadas.
Veja nota na íntegra:
"Informamos que chegou ao nosso conhecimento um áudio que está circulando em grupos de WhatsApp, referente a suposto assédio que teria sido cometido por um professor de nossa instituição de ensino.
Comunicamos que o caso está sendo tratado pela instituição com a seriedade e responsabilidade necessárias, sendo tomadas as medidas cabíveis desde o primeiro momento.
Orientamos a todos da comunidade escolar que evite fomentar a discussão e propagar informações de terceiros, uma vez que há envolvimento de menores, além de não ter sido concluida a apuração.
Dessa forma, acreditamos que a interação entre familia e escola é um processo colaborativo e que a parceria e confiança são pilares fundamentais na missão de formar e educar os nossos jovens".
Veja mais sobre o caso AQUI.
