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Cidades Terça-feira, 28 de Março de 2023, 15:44 - A | A

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PESQUISA PERCENT

Substituição do VLT pelo BRT é apoiado por 64% dos cuiabanos, aponta levantamento

Da Redação

Redação | Estadão Mato Grosso

Mais da metade dos cuiabanos concorda com a substituição do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) pelo Ônibus de Trânsito Rápido, o BRT, em Cuiabá. Os dados são da pesquisa do Instituto Percent Brasil, divulgado nesta segunda-feira, 27 de março. Dos 600 participantes, 64,4% responderam que concordam, 27% que discordam e outros 8,7% não souberam responder. A coleta de informações foi realizada entre os dias 27 de fevereiro e 3 de março deste ano, por telefone.

Desde 2014, a população cuiabana espera pela entrega do VLT, prometido para a Copa do Mundo daquele ano. A partir daí a troca de modal é tema de diversas ações na Justiça, e um dos maiores embates entre o governador Mauro Mendes (União Brasil) e o prefeito da capital, Emanuel Pinheiro (MDB).

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Leia mais: Propina, delações e operações: entenda porque a obra do VLT não será retomada

Neste ano, o governador assinou o contrato para início das obras de implantação do BRT, que interligará Cuiabá e Várzea Grande. A obra é orçada em R$ 468 milhões e tem previsão de ser concluída em até 30 meses pelo Consórcio Construir BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix.

O prefeito da capital até tentou reverter a decisão acionando o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Tribunal de Contas Estadual (TCE) para impedir a construção do BRT e garantir a conclusão do VLT. O pedido foi rejeitado pelo TCE, mas aceito pelo TCU, que na época determinou a suspensão do processo licitatório. Tempos depois, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que não havia motivos para o TCU atuar no processo e anulou a decisão.

No começo deste mês de março, a empresa responsável pela implantação do modal começou a retirar os trilhos que darão lugar a um novo corredor viário.

Sobre a pesquisa

Dos entrevistados, 54,4% eram mulheres e 45,6% homens. A maioria (30%) tinha entre 45 e 49 anos, e mais da metade tinha o ensino superior completo/incompleto (56,9%). O estudo tem intervalo de confiança de 95%, com margem de erro de 4% para mais ou para menos.

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